MPPR apresenta alegações finais em ação penal contra padre que furtou dinheiro da diocese

O padre Sércio Catafesta e outros três réus são acusados de desviar dinheiro da Mitra Diocesana em Guarapuava, na região central do Paraná

Nesta semana, a 11ª Promotoria de Justiça de Guarapuava, Centro Sul Paranaense, entregou as alegações finais na ação penal decorrente da “Operação Sacrilégio”, que imputa ao padre que era responsável pela administração dos bens da Diocese de Guarapuava nos anos de 2013-2014 a prática de furto qualificado por abuso de confiança e concurso de agentes e, além disso, por coação no curso do processo. Também foram denunciados os contratados por escolha do referido ecônomo que teriam se beneficiado das subtrações de quantias monetárias feitas das contas da Diocese de Guarapuava, por meio do superfaturamento da remuneração destes contratados.

Nas alegações, o Ministério Público do Paraná pediu a condenação do padre e dos contratados pela prática dos furtos qualificados, diante do entendimento que os fatos foram devidamente comprovados pela prova produzida. Por outro lado, pediu a absolvição do ecônomo em relação ao crime de coação no curso do processo, fato sobre o qual a prova produzida deixou dúvidas sobre a sua efetiva ocorrência.

A defesa dos réus terá agora o prazo de 30 dias para apresentar as suas alegações finais. Depois disso, o processo segue ao juiz da causa para receber a sentença.

O processo em questão tramita eletronicamente, através do PROJUDI (https://projudi.tjpr.jus.br/projudi/), com a numeração única 0005930-26.2016.8.16.0031.

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