Robô curitibano vai representar o Brasil na maior competição de tecnologia do mundo

A proposta do Adam é conscientizar sobre a saúde visual e potencializar o oftalmologista funcionando como uma triagem, já que gera uma anamnese clínica que colabora com a assertividade dos médicos”, afirma Juliano Santos.

A Microsoft anunciou na tarde de ontem os vencedores da etapa latino-americana da Imagine Cup, competição global da companhia que transforma projetos acadêmicos em startups de sucesso. Os vencedores Adam Robo (Brasil), Eranoi (México) e LEXA (Argentina) foram anunciados em um evento na cidade de São Paulo, onde reuniu, pela primeira vez, mais de 180 competidores da América Latina. Os três vão representar o continente na final mundial da competição, que vai reunir 34 invenções de todo o mundo em Seattle (EUA), no próximo mês de julho. O grande campeão vai receber mais de US$100 mil dólares, somando dinheiro, viagens e créditos em nuvem, como subsídio para desenvolvimento do projeto, além de mentoria de Satya Nadella, CEO da Microsoft.

O curitibano Adam Robo, que vai representar o Brasil na final mundial, foi criado para oferecer testes de visão rápidos e precisos por meio de um equipamento portátil que pode ser levado para áreas remotas e disponibilizado para pessoas que sofrem com a falta de atendimento médico. Idealizado pelo empreendedor Juliano Santos, fundador da startup curitibana Prevention, o robô aposta nos conceitos mais avançados de inteligência artificial em um equipamento leve, simples e com custo acessível. O Adam Robo, que passou pelo processo de mentoria do Centro Europeu – Microsoft Innovation Center, consegue identificar necessidades oftalmológicas urgentes colaborando com a prevenção da cegueira evitável. “Milhares de casos de cegueira recorrentes no mundo todo poderiam ser alertados e evitados com um simples teste de visão, entretanto a porcentagem de pessoas que têm acesso a oftalmologistas, principalmente no Brasil, é muito baixa. A proposta do Adam é conscientizar sobre a saúde visual e potencializar o oftalmologista funcionando como uma triagem, já que gera uma anamnese clínica que colabora com a assertividade dos médicos”, afirma Juliano Santos.

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