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Foi oficializada na manhã desta terça-feira, 5, com a nomeação do secretário, André Luiz de Andrade Silva (Sargento Andrade), a criação da Secretaria de Segurança Pública de Quedas do Iguaçu (centro-sul paranaense). Como de costume o prefeito Elcio Jaime da Luz, acompanhado da vice Edith Maier, reuniram a imprensa para comunicar a população. Representantes de diversos segmentos, secretários municipais e o delegado da Polícia Civil, Fabiano Moza participaram do café da manhã na sala de reuniões da prefeitura.
“Esta é a primeira vez que o município terá uma Secretaria de Segurança Municipal, a Câmara aprovou e hoje é uma realidade, outras cidades tem, o estado e o país mas Quedas não tinha” lembrou o prefeito Elcio. “O Sargento Andrade é uma pessoa preparada e formada, mostrou isso, com seu primeiro ano, trabalhando como secretário indicado sem nomeação, começou a corrigir vários setores e demonstrou que tem talento e boa vontade e irá cuidar bem desta pasta, quando se fala em segurança pública todos ficamos atentos”.
Para o novo secretário o maior desafio de nossa cidade no setor é a “ausência de segurança preventiva e permanente”. Andrade ressaltou que “quando acontece um crime bárbaro aí se observa a importância de prevenir e a permanência”. Ele lembrou da palestra do Agente da Polícia Federal, Betini, que palestrou no Centro Cultural e disse que o maior problema da Segurança Pública está nos municípios. “Tem que mudar o sistema de arrecadação do governo federal porque o maior valor de porcentagem vai pra Brasília e vem apenas 7% para os municípios e pra chegar aqui tem que passar ainda pelo estado”.
Numa primeira ação o novo Secretário disse que será utilizada uma emenda no valor de trezentos mil reais vinda do Deputado Fahur para investimento em câmeras de monitoramento em toda cidade, bem como os portais de entrada. “A ideia da nossa secretaria não é subtrair é somar, queremos trabalhar na somatória e na preservação de vidas“, concluiu.
GUARDA MUNICIPAL
Sobre a criação da Guarda Municipal Andrade disse que será a princípio uma “guarda institucional, comunitária, perto do cidadão de bem, não uma guarda armada de primeiro ponto, uma guarda tranquila, até porque a população que irá testar os guardas municipais, a partir de quando todos sentirem uma sensação de segurança, aí sim iremos sentar com o prefeito e decidir sobre uma possível posse de arma aos guardas, mas isso é depois, isso também depende da Polícia Federal autorizar, homologar e ter a grade curricular pra seguir”.