Sicredi Grandes Lagos PR/SP distribui mais de R$ 5,5 milhões de juros ao capital social entre associados

Este ano o valor corresponde a 11,74% da taxa Selic e evidencia os benefícios do cooperativismo de crédito.

Card Pagamento Juros Ao Capital Social - Jornal Expoente Do Iguaçu

Por meio do pagamento de juros ao capital social, a Sicredi Grandes Lagos PR/SP, cooperativa de crédito que atua no interior do Paraná e no litoral de São Paulo, distribui neste mês mais de R$ 5,5 milhões – valor correspondente a 11,74% da taxa Selic – entre seus associados. O montante que faz parte do retorno para os associados como forma de distribuição dos resultados da cooperativa será realizado nesta segunda-feira, dia 12 de dezembro.

De acordo com o presidente da Sicredi Grandes Lagos PR/SP, Orlando Muffato, a remuneração do Capital Social valoriza cada vez mais a participação dos associados na cooperativa. “Diante da boa condição da cooperativa Sicredi Grandes Lagos e principalmente da estrutura patrimonial, nos últimos anos tem sido feito o pagamento de juros ao Capital Social. Cada sócio da cooperativa tem sua cota parte, que é integralizado no momento que se associa e no decorrer do período que está associado, esse capital vai sendo corrigido de acordo com a Taxa Selic. Para 2022, o crédito está programado para segunda-feira (12), e a taxa a ser considerada é a média dos últimos 12 meses, que chega a 11,74%. Serão mais de R$ 5,5 milhões creditados como forma de juros ao Capital Social. Essa é uma forma de valorização do recurso dos associados”, afirma.

Presidente Orlando Muffato Da Sicredi Grandes Lagos - Jornal Expoente Do Iguaçu
Presidente Orlando Muffato da Sicredi Grandes Lagos

Cooperativismo como alternativa

Diferentemente de um banco, no cooperativismo de crédito o associado possui voz ativa na instituição, tendo participação em assembleias, nas quais são definidos os rumos do negócio e nas sobras (lucros), como é o caso do pagamento de juros ao capital social.

Além disso, um estudo da série Benefícios do Cooperativismo de Crédito, coordenado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), comprovou que as instituições financeiras cooperativas atuam diretamente na inclusão financeira, uma vez que tem a possibilidade de atuação em regiões onde não há a possibilidade de bancarização – ou seja, não existem bancos tradicionais.

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