O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) da região Centro no Paraná através de sua coordenação regional a qual pertence Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense), lançou Nota a imprensa na tarde desta terça-feira, 31, negando boatos de que estaria cadastrando pessoas para novas ocupações. Dividida por itens numerados a divulgação começa dizendo que “as notícias que circulam no município de Quedas do Iguaçu em aplicativos de mensagens (WhastApp) e por outros meios, convocando famílias para se cadastrarem com a finalidade de realizar ocupações de
terra por meio do MST, são falsas. Estas fake news tem por objetivo enganar famílias de camponeses para que participem de ações planejadas por pessoas com intenções duvidosas”.
Na mesma nota não nega a origem com objetivos principais “a luta pela terra e reforma agrária”. Porém, diz: “neste momento e nas circunstâncias em que nos encontramos, de muitos anos sem a realização de políticas públicas voltadas para os camponeses, a prioridade do movimento é pautar junto aos órgãos públicos a regularização e estruturação das áreas em processo de desapropriação”.
A nota segue negando veemente qualquer cadastramento para novas invasões, fazendo uma ressalta: “que as terras ocupadas pelo MST são latifúndios que não cumprem com sua função social como prevê a Constituição Federal e/ou terras públicas, nunca pequenas e médias propriedades produtivas ou áreas urbanas”.
No quinto parágrafo numa espécie denúncia o Movimento chama a atenção para pessoas de “má-fé” e a luta para a regulamentação de pré-assentamentos:
“Sabemos que o nome e até mesmo a bandeira do MST vêm sendo utilizados por pessoas de má-fé, no intuito de obter benefícios pessoais ou para criminalizar o MST, fruto de ofensivas feitas por inimigos da reforma agrária. Porém, enfatizamos que nossa prioridade no momento é fazer a luta pela terra através da busca contínua por regularização e implantação de projetos de assentamento das comunidades já consolidadas: Dom Tomás Balduíno, Leonir Orbach, Vilmar Bordin, Fernando de Lara e Nova Vitória em Quedas do Iguaçu e Segunda Conquista em Espigão Alto do Iguaçu, onde centenas de famílias se
encontram a longos anos pré-assentadas e produzindo, aguardando a regularização dos seus lotes”.
Por fim o MST informa estar tomando as medidas cabíveis no sentido de proteger a organização do uso indevido do nome e das simbologias por terceiros mal intencionados e que segundo Eles, não possuem qualquer vínculo com o Movimento.
