A Usina Hidrelétrica Salto Santiago, localizada no município de Saudade do Iguaçu e a Usina Hidrelétrica Salto Osório, em São Jorge d’Oeste, ambas no Rio Iguaçu e operadas pela ENGIE Brasil Energia, realizaram, em dezembro de 2022, a soltura de 20.000 alevinos de peixes da espécie Rhamdia – conhecida popularmente como Jundiá, nos respectivos reservatórios.
A atividade integra o Programa de Monitoramento da Ictiofauna, conduzido por equipe técnica especializada há 19 anos, que possibilita o conhecimento técnico científico sobre as espécies de peixes da região, além de apoiar nas ações e práticas de manejo visando a conservação da biodiversidade.
O repovoamento de peixes nos reservatórios das usinas, teve início em 2012 por meio de um projeto de Pesquisa e Desenvolvimento da ANEEL realizado em parceria com o Instituto Neotropical de Pesquisas Ambientais (INEO), vinculado a Universidade do Oeste do Paraná, que teve como escopo o estudo e monitoramento científico para a prospecção de produção e soltura de 05 espécies de peixes nativos do Rio Iguaçu. As usinas já realizaram a soltura de mais de 500 mil peixes juvenis, de diferentes espécies nativas do Rio Iguaçu.
Presentes no estado há mais de 40 anos, as usinas são operadas pela ENGIE Brasil Energia, maior geradora de energia renovável no Brasil. Juntas, as usinas têm capacidade instalada de 2523MW, capazes de abastecer, em média, 11 milhões de habitantes. Essa energia é inserida no sistema interligado nacional (SIN) e pode ser usada por consumidores de outras regiões do país.
A ENGIE atua com respeito às pessoas e ao planeta, se envolvendo de maneira prática com as comunidades vizinhas a seus empreendimentos, por isso, a Companhia desenvolve projetos socioambientais que contribuem de forma efetiva com pessoas e meio ambiente. “O monitoramento contínuo da ictiofauna é parte fundamental da nossa gestão ambiental e uma iniciativa essencial para a conservação dos ecossistemas e benefício das pessoas que residem na região” destaca Diego Seminara, gerente da Usina Salto Santiago e da Regional do Rio Iguaçu da ENGIE.
A soltura foi organizada pelas equipes de meio ambiente da ENGIE e realizada junto aos alunos das Escolas Padre Felipe, de Saudade Do Iguaçu, e Escola Municipal do Campo Sant’Ana e Escola Estadual do Campo Nova Sant’Ana, de São Jorge D’ Oeste. Eles puderam conhecer mais sobre o projeto, obter explicações sobre o processo que engloba o repovoamento e, também, as características da espécie Jundiá. “O envolvimento de crianças nas solturas é uma prática de Educação Ambiental necessária, pois promove a sensibilização sobre os impactos da pesca predatória, e intensifica o conhecimento sobre os animais da região”, completa Diego.
Mais do que essa ação para conservação ambiental, as usinas atuam em outras frentes, em linha com a responsabilidade socioambiental da ENGIE Brasil Energia. Ambas são certificadas segundo as normas de gestão ISO 9001, 14001, e 45.001, da qualidade, meio ambiente e saúde e segurança ocupacional. Ao final de 2022, recebeu pelo quarto ano consecutivo o Selo Clima Paraná, que reconhece empresas e entidades paranaenses que desempenham uma atuação alinhada à preservação de recursos naturais, e que controlam e reduzem a pegada de carbono para combater as Mudanças climáticas. No Paraná, também mantém há mais de seis anos o Centro de Cultura e Sustentabilidade de Quedas do Iguaçu.