As investigações dos supostos ataques a Caravana de Lula em março de 2018, foram retomadas a pedido da segurança pública estadual obedecendo solicitação de alçada superior. A Polícia Civil de Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) deve começar a colher novos depoimentos sobre os fatos ocorridos quando a comitiva liderada pelo atual presidente Luiz Inácio Lula da Silva veio ao município.
O Delegado responsável pelas primeiras investigações, Hélder Lauria, disse na época que o atentado contra os ônibus teria sido planejado. Os veículos foram alvos de disparos de arma de fogo em 27 de março daquele ano, em um trecho da PR-473 entre Quedas do Iguaçu e Laranjeiras do Sul, na região central do estado. Até agora pelo menos 30 testemunhas foram ouvidas, entre moradores, policiais e seguranças, passageiros e um jornalista que estava na caravana.
Segundo informou na época o site G1 o laudo feito nos ônibus atingidos encontrou um fragmento de projétil de chumbo nu, de calibre .32, na lataria de uns dos veículos. De acordo com o perito criminalista Inajar Antonio Kurowski, somente um dos três ônibus periciados foi atingido e por dois disparos – um na lataria e outro em um vidro. Esse ônibus teve dois pneus furados por “miguelitos”.De acordo com Lauria o atirador se posicionou e esperou a caravana passar para atirar, Ele não soube afirmar em que trecho do caminho o ônibus foi atingido. No mesmo ano, dois dias antes do episódio ovos e pedras foram arremessados contra o palanque em que o petista estava em São Miguel do Oeste (SC).
No dia do ataque, o Partido dos Trabalhadores informou que dois ônibus tinham sido atingidos por três tiros. Porém, a marca no outro veículo não foi um tiro, segundo a perícia. O laudo não indicou presença de chumbo no local da marca.
