O primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil será montado na Praça da Igreja da Matriz, com evento gratuito na sexta-feira (15/09), a partir das 19h
A experiência do CineSolarzinho, o primeiro cinema itinerante movido a energia solar do Brasil, chega a Campo Bonito (PR), com atividades culturais gratuitas para a população. Com patrocínio do Sicredi e apoio da Prefeitura Municipal, na sexta-feira (15/09), a partir das 19h, na Praça da Igreja da Matriz, serão exibidos curtas-metragens infantojuvenis que abordam temáticas como os princípios do cooperativismo, coletividade, solidariedade e sustentabilidade. As sessões contam com distribuição de pipoca e o público pode visitar o furgão, que carrega todo o cinema e se transforma numa estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz.
O Circuito Sicredi acontece de agosto a dezembro, em 37 cidades dos estados de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Além das sessões de cinema, serão promovidos 23 encontros da Oficinema Solar com estudantes.
“Nós acreditamos que a arte e a cultura unem e aproximam as pessoas. Que momento gratificante para nós do Sicredi e para Campo Bonito receber um cinema ao ar livre, abordando temáticas voltadas à sustentabilidade, coletividade, solidariedade e cooperativismo. Tenho certeza de que teremos um dia incrível, mesmo porque promover o desenvolvimento das comunidades é um dos princípios do Sicredi e do cooperativismo”, afirma Orlando Muffato, presidente da Sicredi Grandes Lagos PR/SP.
O CineSolarzinho – versão infantil do CineSolar -, que em 2023 completa 10 anos, transforma espaços públicos e abertos em salas de cinema e já realizou cerca de 1870 sessões (com exibição de 180 filmes) e 576 oficinas para 284 mil pessoas de quase 600 cidades, de 23 estados e do Distrito Federal. O projeto já percorreu mais de 250 mil quilômetros pelo país e atua com o objetivo de democratizar o acesso às produções audiovisuais (principalmente as nacionais), promover ações e práticas sustentáveis, a inclusão social e difundir a tecnologia da geração de energia solar.
“Viajando pelo Brasil presenciei o quanto nosso território é diverso e, infelizmente, desigual. Há uma escassez de equipamentos culturais e de acesso às energias renováveis. Por isso, o nosso papel sempre foi de atuar com encantamento e alegria, por meio de ações culturais e ambientais, na sensibilização e conscientização das pessoas, além de aproximá-las das novas tecnologias e das produções cinematográficas nacionais”, diz Cynthia Alario, coordenadora e idealizadora do CineSolar.
O furgão do CineSolar é adaptado com as placas fotovoltaicas no teto e carrega todo o cinema: 120 cadeiras e banquetas, os sistemas de conversão de energia e armazenamento (que garante 20 horas de autonomia e funcionamento), de som e projeção, incluindo a tela. Além de tudo
isso, o espaço se transforma em uma estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz.
Com infográficos, iluminação e decoração especial – feita com materiais reciclados e objetos com princípios de magnetismo e eletricidade como laser e bola de plasma -, o veículo é uma atração à parte, que encanta pessoas de todas as idades e mostra, de maneira descontraída e divertida, como a luz do sol se transforma em energia elétrica.
Nas sessões de cinema e nas oficinas, o CineSolarzinho também colabora na difusão de ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil, e cumpre 10 dos 17 ODS (Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) propostos pela ONU (Organização das Nações Unidas).
“Para nós, difundir os ODS é fundamental, tanto para sensibilizar a população, na compreensão de que todos nós fazemos parte deste grande ecossistema vivo do Planeta Terra, e que somos responsáveis pelas mudanças possíveis de serem feitas hoje, quanto para deixarmos esse legado nas cidades, nas comunidades por onde passamos”, destaca Cynthia Alario.
Neste Circuito, a curadoria dos curtas-metragens que compõem a programação foi realizada por Luiza Lins, idealizadora e realizadora da Mostra de Cinema Infantil de Florianópolis, que em 2023 completa 22 anos. São quatro programas com temas que abordam os princípios do cooperativismo, solidariedade, união, coletividade, inclusão, diversidade e sustentabilidade, que vão garantir muita diversão e reflexão para as crianças e para toda a família!
A 4ª edição do CineSolarzinho é viabilizada pela Lei Federal de Incentivo à Cultura, com patrocínio do Sicredi e apoio da Prefeitura Municipal de Campo Bonito, e é realizada pela Brazucah Produções, pelo Ministério da Cultura e Governo Federal.
PROGRAMAÇÃO
Campo Bonito/PR
Sessões de Cinema
Data: Sexta-feira (15/09)
Horários: 19h – 1ª sessão: curtas-metragens – ‘Nós e o meio ambiente’
20h – 2ª sessão: curtas-metragens – ‘Diversidade e Cooperação’
Entrada: gratuita – não precisa de ingresso
Atração: pipoca e visita ao furgão do CineSolar, que se transforma numa estação móvel de ciências, arte, tecnologia, sustentabilidade e cultura de paz
Local: Praça da Igreja da Matriz – Rua Francisco de Assis, 1198 – Campo Bonito/PR
Local em caso de chuva: Pavilhão da Igreja Matriz
SINOPSES DOS FILMES
1ª Sessão – Nós e o meio ambiente
‘Nana & Nilo na Cidade Verde’ – Direção: Sandro Lopes – RJ – Animação/2020 – 10min30s
Nana, Nilo e Alice viajam para o futuro para conhecer um lugar incrível, a Cidade Verde, onde a sabedoria de povos indígenas e quilombolas ensina a cuidar do meio ambiente por meio das tradições teko porã e ubuntu.
‘Raone’ – Direção: Camila Santana – SP – Documentário/2021 – 2min21s
Raone tem 4 anos e gosta de fantasiar, correr, brincar de boneca e fazer bolhas de sabão. Enquanto cria suas histórias e descobre o mundo, vai traçando uma infância alegre e livre de estereótipos.
‘O Papagaio e a Pipa’ – Direção: Tiago Mal – SP – Animação/2021 – 6min57s
A história de um menino que constrói seu próprio papagaio e com esforço consegue colocar seu novo amigo no céu. Lá no alto, o desajeitado Papagaio conhece uma Pipa, mas logo a perde de vista. Destemido, parte em busca dela pelas ruas da cidade, deixando o menino desesperado.
‘O menino Leão e a menina Coruja’ – Direção: Renan Montenegro – DF – Ficção/2017 – 16 min
Esse é o universo das pessoas-animais, seres que misturam características humanas com as de outro animal. Quando filhotes, eles precisam estudar na Escola Filhote Selvagem, um lugar onde o aprendizado vai muito além da sala de aula.
‘Tainá e a chuva’ – Direção: Luisa MH Copetti – RJ – Animação/2021 – 6 min
A menina indígena Tainá, o urubu-rei Pepe, o macaco Catu e a ouricinha Suri são os Guardiões da Amazônia. Eles cuidam dos animais e protegem a floresta, mas hoje está chovendo e todos estão recolhidos. Cada um conta suas histórias sobre a chuva, seja a respeito dos medos, da origem ou de suas consequências.
‘Batchan’ – Direção: Ester Harumi Kawai – SP – Animação/2020 – 5min21s
“Como você descreveria uma voz… que nunca foi ouvida?”. Baseado na vida da autora, Batchan conta a história tocante de uma garotinha nipo-brasileira que tenta aprender a conversar com sua avó surda.
2ª Sessão – Diversidade e Cooperação
‘Fábula de Vó Ita’ – Direção: Joyce Prado e Thallita Oshiro – SP – Ficção/2016 – 5 min
Gisa tem um cabelo cheio de vida e personalidade, mas seus colegas da escola vivem debochando dela por conta disso. Nesta fábula de fantasia e realidade contada entre panos e tecidos, Vó Ita envolve sua netinha Gisele para lhe mostrar a beleza das diferenças e o valor de sua própria identidade.
‘Lé com cré’ – Direção: Cassandra Reis – SP – Animação/2018 – 5 min
Dinheiro, medo e coisas de menino e menina são temas apresentados por algumas crianças segundo sua própria experiência.
‘Dela’ – Direção: Bernard Attal – BA – Ficção/2018 – 8min15s
Dela mora na Ilha de Itaparica com seu pai, Agenor. Na escola nova, os colegas acham seu nome estranho e seus cabelos esquisitos. A menina questiona seu pai, e a história que ele conta muda a forma como ela vê a si mesma!
‘Napo’ – Direção: Gustavo Ribeiro – PR – Animação/2020 – 16 min
João, incapaz de entender a doença que leva seu avô entre estados passados e presentes, tropeça em um velho álbum cheio de fotografias e deixa as imagens guiarem sua imaginação, transformando as memórias de seu avô em interpretações desenhadas. Desenhos que moldam seu relacionamento em uma história de lembrança e construção de memória.
‘Dia das Nações’ – Direção – Iuli Gerbase – RS – Ficção/2017 – 12 min
Quando uma atividade chamada “Dia das Nações” é proposta para uma sala de aula cheia de crianças espertas e não tão obedientes, algumas coisas podem mudar na escola.
Sobre o CineSolar
O CineSolar é o primeiro cinema itinerante do Brasil movido a energia limpa e renovável: a energia solar. Em 10 anos, desde julho de 2013, o projeto já realizou cerca de 1870 sessões com exibição de 180 filmes, entre curtas-metragens e longas, e 576 oficinemas – que integram arte, tecnologia e sustentabilidade, com a linguagem audiovisual. Quase 600 cidades do país, de 23 estados e do Distrito Federal, já receberam o CineSolar, que percorreu mais de 250 mil quilômetros, chegando a 284 mil pessoas.
O projeto conta com dois cinemas móveis, batizados de Tupã e Mahura. Os furgões foram grafitados e adaptados com as placas fotovoltaicas e o sistema de conversão de energia e armazenamento, com 20 horas de autonomia. Cada veículo também carrega 120 cadeiras e banquetas para o público e todo o sistema de som e projeção para o cinema. Além disso, já geramos mais de 3 milhões de watts (equivalente a um ano e três meses de uma geladeira ligada).
O CineSolar conta com o patrocínio institucional da Mercedes-Benz – Cars & Vans Brasil, patrocínio solar da Clarios – com a bateria Heliar e a Freedom Estacionária, parceria solar da EnergySeg Engenharia e apoio das marcas Biowash e Bio 2. O projeto também promove ações em conjunto com a Unesco Representação Brasil e a Unipaz (Universidade Internacional da Paz), e realiza compensação de carbono em parceria com a Ecooar (219 árvores já foram plantadas em área de manancial, em Garça/SP), sendo que em 2023 uma árvore será plantada a cada 10 sessões realizadas.
O CineSolar integra a Solar World Cinema, uma rede internacional de cinemas itinerantes movidos a energia solar, com a participação de vários países como Holanda, África do Sul, Nepal, Chile, Croácia e Austrália, entre outros.
Redação JE com
Pamela Lima
Assistente de Comunicação e Marketing
Comunicação e Marketing