A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) enviou ao Ministério da Saúde ofício no qual manifesta sua preocupação com o crescente número de casos e de mortes por dengue no Oeste, no Paraná e no Brasil. O documento foi encaminhado à secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Leonor Noia Maciel.
A Coordenadoria, que representa 46 associações comerciais e 20 mil empresas da região, pede ao Ministério da Saúde a compra e a distribuição de grande número de doses da vacina contra a dengue e a inclusão do Paraná no calendário nacional de imunização contra a doença.
O documento é assinado pelo presidente da Caciopar, Lucas Eduardo Ghellere, que chama atenção para a urgência dos pedidos apresentados, já que o número de casos, por exemplo, é quatro vezes maior, nos primeiros 50 dias de 2024, na comparação com igual período do ano anterior.
No ofício, enviado em 15 de fevereiro, a Caciopar apontava que o número de casos confirmados já era superior a 512 mil no País, as mortes somavam 75 e outras 340 estavam sob investigação. A entidade destaca também para a quantidade de recursos empregada em atenção às endemias e da necessidade da adoção de novas e mais eficientes estratégias de combate ao mosquito transmissor.
Segundo Lucas, a Coordenadoria entende que essas medidas, além de urgentes, vêm para proteger as pessoas e, também, reduzir o receio em relação à doença, principalmente em sua versão mais aguda, a hemorrágica, que tem maior índice de letalidade. “Precisamos agir rápido, porque a dengue, a cada ano, mostra-se mais severa nas mais diferentes regiões do País”, de acordo com ele.
Tão importante quanto a inclusão do Paraná no calendário da dengue, calendário esse que precisa ser estendido a todo o Brasil, é seguir investindo em campanhas de orientação para prevenir contra a proliferação do mosquito transmissor, observa o documento enviado ao Ministério da Saúde.
Nesse ponto, e a Caciopar reconhece isso, cabe também às pessoas, aos órgãos públicos locais e às entidades organizadas o papel de alertar e de pedir forte compromisso de todos na adoção de ações preventivas contra essa doença que, caso não devidamente combatida, fará muito mal às pessoas e ao País.
Crédito: Assessoria