De acordo com relatório recente do Capgemini Research Institute, as aplicações incluem o gerenciamento de serviços de saúde, como agendamento de consultas e monitoramento de pacientes
De acordo com relatório recente do Capgemini Research Institute, 82% das empresas planejam integrar agentes de IA nos próximos 1 a 3 anos, com o setor farmacêutico e de saúde liderando a adoção dessa tecnologia (23%). As aplicações incluem o gerenciamento de serviços de saúde, como agendamento de consultas e monitoramento de pacientes.
“A personalização do tratamento é uma das maiores promessas da IA na saúde. Com a análise de dados, podemos adaptar intervenções às necessidades específicas de cada paciente”, afirma Fabio Tiepolo, CEO da PsycoAI, healthtech que desenvolve agentes de IA para otimizar operações no setor. “Algoritmos avançados são ainda capazes de identificar padrões em exames e históricos médicos, facilitando a detecção precoce de doenças como câncer e diabetes”, diz.
Além de melhorar diagnósticos, a IA também está se tornando uma aliada na medicina preditiva. Com a capacidade de analisar dados em tempo real, a tecnologia pode prever surtos de doenças e identificar pacientes em risco, permitindo intervenções preventivas que podem salvar vidas. “A abordagem proativa é fundamental para reduzir complicações e melhorar a saúde da população”, destaca Tiepolo.
Os avanços em robótica assistida também estão transformando o campo cirúrgico. Robôs equipados com IA estão realizando procedimentos complexos com uma precisão que supera a capacidade humana, reduzindo o tempo de recuperação dos pacientes e minimizando complicações. “Essas tecnologias não substituem os médicos, mas os capacitam a realizar intervenções mais seguras e eficazes”, explica o especialista.
Apesar dos benefícios, a implementação da IA na saúde não está isenta de desafios. Questões éticas, como privacidade de dados, viés algorítmico e responsabilidade nas decisões tomadas por máquinas, precisam ser abordadas. “É fundamental que as instituições de saúde estabeleçam diretrizes claras e robustas para o uso da IA, garantindo que a tecnologia seja utilizada de forma responsável”, alerta. “O futuro da saúde, impulsionado pela IA, não é apenas uma questão de tecnologia, mas uma oportunidade de transformar vidas e melhorar a qualidade do atendimento médico em todo o mundo”, complementa Fabio Tiepolo.
Redação JE com Eduardo Betinardi P+G Trendmakers