A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla de 2022 enfatizará a necessidade do empenho de toda a população na luta pela eliminação das barreiras intransponíveis para garantir a plena inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Diversas atividades estão programadas em Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) para acontecer neste mês já que no ano 2020 devido a Pandemia foram realizadas apenas palestras virtuais.
Confira a programação da Escola Elvira Adreghetto Severgnini:
No sábado, 20, acontecerá apetitosa Feijoada (ingressos com o pessoal da Apae), para ser retirada na instituição, o domingo, 21, será de divulgação nas redes sociais sobre a Semana Nacional, segunda-feira, 22, divulgação do tema oficial na Praça Pedro Alzides Giraldi, terça-feira, 23, visita a Usina de Salto Osório e Gincana na Escola, quarta, 24, Cinema no Centro Cultural e palestra com os agentes comunitários de saúde sobre o Desenvolvimento Infantil, quinta-feira, 25, reunião com pais e responsáveis e na sexta-feira, 26, tarde dançante com alunos no Clube União e Palestra com gestantes na UBS sobre Desenvolvimento Infantil.
Neste ano, a campanha – desenvolvida pela Federação Nacional das Apaes (Fenapaes) desde 1963, entre os dias 21 e 28 de agosto, e introduzida no calendário nacional pela Lei nº 13.585/2017 – terá como tema “Superar barreiras para garantir inclusão”.
O assunto tem por propósito chamar a atenção dos brasileiros para frisar que, apesar dos direitos e avanços conquistados por meio de legislações e políticas públicas, nas quais a organização atuou na linha de frente, as pessoas com deficiência ainda sofrem resistências, mesmo o artigo 4º da Lei Brasileira de Inclusão (LBI) afirmando: “Toda pessoa com deficiência tem direito à igualdade de oportunidades com as demais pessoas e não sofrerá nenhuma espécie de discriminação”.
Mas, infelizmente, são inúmeras as barreiras que impedem a plena inclusão de mais de 45 milhões de pessoas com deficiência, colocando-as à margem da sociedade. São elas: urbanísticas, arquitetônicas, nos transportes, nas comunicações e na informação e as tecnológicas. Porém, as que causam maior impacto são as atitudinais, que se referem a atitudes e comportamentos que impedem ou prejudicam a participação social da pessoa com deficiência em igualdade de condições e oportunidades com as demais pessoas.
Ignorância, medo, rejeição, percepção de menos-valia, inferioridade, piedade, adoração do herói, exaltação do modelo, percepção de incapacidade intelectual, efeito de propagação (ou expansão), estereótipos, compensação, negação, substantivação da deficiência, comparação, atitude de segregação, adjetivação, particularização, baixa expectativa, generalização, padronização e assistencialismo e superproteção integram os diferentes tipos das barreiras atitudinais.
Presentes no dia a dia, mesmo em pleno o século 21, essas barreiras são as mais comuns e estão firmadas – sejam explícitas ou não, sejam intencionais ou não –, por exemplo, em ações, omissões e discursos preconceituosos, pejorativos e estigmatizados que, devido às suas capacidades de inibir, coibir, oprimir, desencorajar, entre tantos outros fatores negativos, ocasionam a exclusão e a segregação das pessoas com deficiência nos ambientes sociais, tais como nas escolas e no mercado de trabalho, e até nos lares.
Por isso, reforçando sua ímpar missão de levar informação e conhecimento e de prezar pelo respeito à dignidade da pessoa humana, a Fenapaes, por meio da Semana Nacional, vai convocar a sociedade para se unir em favor do projeto de garantir a plena inclusão social das pessoas com deficiência, fator primordial para garantir verdadeiramente seus direitos e para o exercício da cidadania.
E para que esse sonho se realize, trabalharemos pela conscientização inclusiva, para que possamos despertar na população não somente uma reflexão, mas que se inspire e aja com determinação para identificar e colocar um ponto final em ações, comportamentos e concepções que desagregam e se materializam em muros nas mentes e nos corações dos brasileiros. Pois só assim, com a desconstrução das barreiras, sobretudo em relação às atitudinais, a partir da disposição de toda a sociedade em considerar as necessidades das pessoas com deficiência, viveremos em um país inclusivo.