GAECO deflagra mais uma fase da Operação Juros e Pólvora em Quedas do Iguaçu

Dentre os alvos está a Câmara de Vereadores de Quedas do Iguaçu, nas buscas uma pessoa foi presa por porte de arma de fogo

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Na manhã desta terça-feira (13), o Gaeco voltou a Quedas do Iguaçu para deflagrar mais uma fase da Operação “Juros e Pólvora”, visando um suposto esquema de corrupção ativa e passiva envolvendo agentes públicos no município,(centro sul paranaense). Foram cumpridos mandados judiciais contra oito vereadores e um secretário municipal e um dos investigados foi preso em flagrante por porte ilegal de arma de fogo.

De acordo com as investigações, os agentes públicos teriam recebido valores entre R$ 50 mil e R$ 100 mil, logo após as eleições municipais de 2024. O dinheiro teria sido utilizado para viabilizar uma chapa para a mesa diretora da Câmara Municipal. Parte dos recursos foi movimentada por meio de contas bancárias de terceiros, incluindo pessoas com contratos ativos com o poder público. Durante as diligências, foram apreendidos celulares, computadores, documentos e outros materiais relevantes para a investigação.

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A operação é um desdobramento de investigações iniciadas em 2024, que começaram com denúncias de agiotagem e venda ilegal de armas e munições, tendo como figura central um advogado da cidade. Na fase anterior, em março, foram apreendidos R$ 44 mil em dinheiro, cheques, armas e mercadorias contrabandeadas.

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O presidente da Câmara de Vereadores, Rodolfo Revers, convocou uma coletiva com a imprensa local para esclarecer os fatos, tendo em vista a Câmara ter sido um dos alvos da operação. “Vim pela manhã aqui para abrir as portas para que o pessoal do Gaeco fizesse seu trabalho, a Câmara de Vereadores não está envolvida em qualquer tipo de investigação, nem essa presidência, também a prefeitura municipal, nesse caso, trata-se de busca e apreensão especificamente contra alguns vereadores onde inclusive foram investigadas as suas residências e o pessoal veio na Câmara achando que havia gabinetes exclusivos, vieram aqui olharam documentos e não houve nenhuma apreensão.” Ele ressaltou ainda que “a casa está inteiramente a disposição das autoridades. Rodolfo não quis comentar sobre outras situações envolvendo as buscas.

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Presidente da Câmara Rodolfo Revers, falou a imprensa em coletiva na manhã desta terça-feira, 13, em seu gabinete

O prefeito Rafael Moura também postou uma Nota de Esclarecimento ressaltando que “a investigação em curso não possui qualquer relação com a atual gestão local“. Moura relatou que “trata-se de fatos relacionados a eventuais irregularidades no trâmite da eleição da mesa diretora da Câmara logo após as Eleições de 2024”.

O Gaeco busca aprofundar os indícios de envolvimento de agentes políticos no esquema criminoso, incluindo possíveis acordos irregulares com empresários e favorecimentos indevidos. A investigação segue em sigilo.

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Redação JE informações Gaeco

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