Sistema de ensino Positivo é vendido por R$ 1,65 bilhão

A tendência, segundo as mesmas fontes, será mesmo de ampliação da presença do ensino fundamental e médio no Paraná e caminhando para outros estados.

mundo dos negócios na área de educação foi surpreendido : a start-up Arco Educação assinou acordo para a compra de 100% do capital social do Sistema Positivo de Ensino, com sede em Curitiba – em que aparecem como diretores nomes como o do senador Oriovisto Guimarães e o engenheiro Hélio Bruck Rotemberg, dentre outros, assim como a família Lago. O grupo Positivo atua há 40 anos no mercado.

Se concretizado o negócio – que também depende da aprovação do CADE – a Arco deverá pagar R$ 1,65 bilhão e passará a atender cerca de 1,2 milhão de estudantes em 4,9 mil escolas do país. Além de escolas para filhos de brasileiros existentes no Japão.

ACIONISTAS

O detalhe importante: o acordo foi aprovado pelos conselhos das duas empresas, o que significa que a transação não está sujeita ao voto de acionistas.

O pagamento será feito em dinheiro, 50% no ato de fechamento do negócio, 10% nos anos seguintes a 2020 e 15% em 2023 e 2024.

UNIVERSIDADE E COLÉGIOS

A negociação não inclui o principal negócio do Grupo Positivo – a Universidade Positivo e os colégios e cursinhos que mantém no Paraná e Santa Catarina. Essas áreas, ao contrário, segundo fontes, “tendem a sofrer ampliação”.

SÓ PARTICULARES

A transação do Sistema Positivo de Ensino para a Arco compreende apenas os serviços prestados a escolas particulares. As escolas de governos atendidas pelo Positivo estão excluídas da negociação (são servidas pelo Sistema Aprende Brasil) e a Gráfica Positivo, uma das maiores do Brasil, não fazem parte da venda.

FIEL ÀS ORIGENS

Educadores ouvidos pela coluna asseguram: venda indica que o Grupo Positivo quer manter-se fiel ás suas origens iniciais, concentrando-se no ensino presencial.

AMPLIAR PRESENÇA

A tendência, segundo as mesmas fontes, será mesmo de ampliação da presença do ensino fundamental e médio no Paraná e caminhando para outros estados.

A Arco foi a primeira start-up brasileira de educação e tecnologia a abrir capital na Nasdaq. A informação é do presidente da Arco.

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