A Organização Mundial da Saúde estima que um em cada dez casais em idade fértil tem algum tipo de dificuldade para engravidar. No Brasil, 8 milhões de casais se enquadram nessa estimativa.
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Dentre as principais causas de infertilidade, estão, para as mulheres, a endometriose, as alterações tubárias e na ovulação, ou mesmo uterinas. Para homens, fatores que afetam a qualidade e a motilidade dos espermatozoides, como processos infecciosos, exposição a toxinas, fatores genéticos, alterações hormonais, obstrução do ducto deferente (canal de transporte dos espermatozoides) e varicocele, são os principais causadores de problemas.
Atualmente, um grande leque de opções e tratamentos de fertilidade estão à disposição dos casais que buscam engravidar, como por exemplo a inseminação artificial, quando há a injeção do sêmen processado diretamente no útero da mulher, e a fertilização in vitro, onde é realizada a indução da ovulação, seguida pela retirada e fertilização dos óvulos e, finalmente, a transferência dos embriões gerados in vitro para o útero da mulher.
Os abortos espontâneos ou de repetição fazem parte dos principais medos de casais que pretendem engravidar, especialmente dos que já sofreram com perdas gestacionais. As alterações cromossômicas são responsáveis por pelo menos metade dos casos de aborto espontâneo no primeiro trimestre de gestação.
Capaz de apontar se uma alteração cromossômica foi a causadora do aborto, o Teste POC também permite ajudar pacientes a escolher futuras opções reprodutivas., “O Teste POC é indicado para grávidas que sofrem perda gestacional e que buscam entender o motivo e procurar estratégias junto ao médico para uma nova gestação saudável evitando a recorrência””, conta Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular, uma divisão do grupo Diagnósticos do Brasil, único laboratório exclusivo de apoio do país, que oferece o mais alto padrão de qualidade e serviços de excelência na área.
O exame estuda os 24 cromossomos no tecido do aborto pela tecnologia de sequenciamento de nova geração (NGS) para identificar se uma variação no cariótipo foi a causadora da interrupção espontânea da gestação. “Diferente do exame cariótipo convencional, o Teste POC é feito sem cultivo celular, descarta falsos negativos por contaminação materna e tem resultados rápidos, em apenas 15 dias após a coleta com 99% de taxas informativas”, explica o especialista do DB.
O teste POC é indicado em casos de aborto de repetição; na primeira ocorrência de aborto espontâneo e para casais em tratamento de reprodução humana que já tenham passado por uma situação de perda gestacional. “50% das perdas gestacionais no primeiro trimestre de gestação são causadas por alterações cromossômicas e esta taxa é superior a 60% nos casos de mulheres submetidas a tratamentos de reprodução assistida, por esse motivo o estudo genético do produto de concepção é de grande utilidade para determinar para proporcionar aconselhamento e sucesso reprodutivo do casal”, completa Nelson Gaburo.