Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira, 22, delegados da Policia Civil do Rio Grande do Sul falaram sobre a logística usada pela quadrilha que sequestrou a médica Tamires Silva.
Após o sequestro em Erechim Tamires foi levada para o município de Ita depois a Chapecó e na segunda-feira, 19, a cidade de Cantagalo onde foi mantida no cativeiro em casa alugada pelos sequestradores.
A polícia confirmou três contatos com a família neles a médica sempre afirmou estar sendo bem tratada com água e comida e sem ser molestada.
Os delegados João Paulo e Nadine Anflor (foto) deram coletiva nesta manhã de quinta-feira, 22, e disseram ser esta “a extorsão mediante sequestro mais longa que Eles conduziram e o foco principal foi salvar a vida da vítima”. Eles também confirmaram o pedido de resgate no valor de dois milhões de reais, sendo que o primeiro contato foi feito ainda no primeiro dia do sequestro, ou seja, na sexta-feira, 16, e foi feito diretamente ao pai Berto Silva que inclusive falou com sua filha ao telefone.
“O crime foi bem organizado, jamais poderia dizer que foi um ato de amador” declarou o delegado.
Três supostos sequestradores foram presos na noite desta quarta-feira, 21, durante o resgate da médica e outro deverá ser nas próximas horas relatou os policiais. Um vigilante de agência bancária de nome Vilson R. K.. Wile H. e a mulher Cirene dos S. M. que receberia segundo informou os delegados a quantia de 5 mil reais para cuidar da sequestrada.
A reportagem do Jornal Expoente do Iguaçu teve acesso a informação do pedido de resgate, porém, a pedido da família retiramos a matéria para não interferir nas investigações.
CONFIRA A ENTREVISTA COLETIVA COMPLETA NO LINK ABAIXO:
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