As chuvas de janeiro no estado do Paraná ultrapassaram a média histórica. Em Quedas do Iguaçu (centro-sul paranaense) registros climáticos observado na propriedade da família Orloski (conforme mostra no gráfico do mês de janeiro abaixo) a precipitação acumulada chegou a 404 milímetros pra média histórica é de 189 milímetros.
No estado de uma maneira geral choveu no primeiro mês de 2021, 343,5 milímetros, contra um histórico de 205,7 milímetros. O levantamento leva em consideração as regionais de Paranaguá, Curitiba, Ponta Grossa, Guarapuava, Londrina, Maringá, Cascavel e Foz do Iguaçu.
Como não poderia deixar de ser a agricultura foi atingida em cheio, especialmente a safra de feijão.
MILHO
Segundo o empresário do ramo cerealista, Rodrigo Guzzo, (lê-se Terra Cereais) em entrevista ao JE, “a questão do milho pode haver o problema de “grãos ardidos brotados”, porém, a quantidade de milho plantado pra colher neste momento é pequena, fica praticamente insignificante a perda”.
SOJA
“Já na soja algumas variedades apresentaram broto mesmo antes de terminar o ciclo de maturação, sendo problemas pontuais de algumas variedades que tem a espessura da vagem mais fina, com o excesso de chuvas o grão da sinal de brotação” explicou Guzzo.
FEIJÃO A CULTURA MAIS PREJUDICADA
Rodrigo acredita que “a grande cultura prejudicada foi a do feijão”. “Foi plantado bastante no intuito de safrinha”. “O pessoal plantou no cedo em pequenas áreas, porém, em bastantes propriedades e isso acabou prejudicando o fornecimento de sementes pra safrinha”.
O mês de fevereiro começou no mesmo ritmo chuvoso do mês passado, porém, o Sol deve aparecer mais nos próximos 15 dias.
A boa notícia é a volta de muitos córregos e vertentes que com o passar dos anos foram secando devido as fortes estiagens ocorridas nas últimas décadas é a natureza cobrando o seu preço.