Na tarde desta quarta-feira (06.03.2024), policiais civis de Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense), deslocaram-se até a Vila Dias com intuito de encetar diligências visando apurar a presença de traficante local, o qual teria assumido o comando da traficância no bairro.
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Após realizada vigilâncias no local, o indivíduo foi avistado, sendo imediatamente abordado. Ao perceber a chegada dos policiais civis, o criminoso arremessou uma pistola em um espaço estreito entre duas residências.
Após abordar o indivíduo, foi apreendida a arma de fogo, tratando-se de uma pistola Taurus calibre 9mm, carregada e municiada. Ao total, 26 munições de calibre restrito também foram apreendidas. Na sequência, o traficante foi conduzido à Delegacia de Polícia para os procedimentos cabíveis. Após a confecção do flagrante, sem possibilidade de arbitramento de fiança pela Autoridade Policial, o criminoso foi encaminhado à Cadeia Pública local, .na qual permanece à disposição da Justiça. Representou-se também pela conversão de seu flagrante em prisão preventiva.
A Coordenadoria das Associações Comerciais e Empresariais do Oeste do Paraná (Caciopar) enviou ao Ministério da Saúde ofício no qual manifesta sua preocupação com o crescente número de casos e de mortes por dengue no Oeste, no Paraná e no Brasil. O documento foi encaminhado à secretária de Vigilância em Saúde e Meio Ambiente do Ministério da Saúde, Ethel Leonor Noia Maciel. A Coordenadoria, que representa 46 associações comerciais e 20 mil empresas da região, pede ao Ministério da Saúde a compra e a distribuição de grande número de doses da vacina contra a dengue e a inclusão do Paraná no calendário nacional de imunização contra a doença.
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O documento é assinado pelo presidente da Caciopar, Lucas Eduardo Ghellere, que chama atenção para a urgência dos pedidos apresentados, já que o número de casos, por exemplo, é quatro vezes maior, nos primeiros 50 dias de 2024, na comparação com igual período do ano anterior. No ofício, enviado em 15 de fevereiro, a Caciopar apontava que o número de casos confirmados já era superior a 512 mil no País, as mortes somavam 75 e outras 340 estavam sob investigação. A entidade destaca também para a quantidade de recursos empregada em atenção às endemias e da necessidade da adoção de novas e mais eficientes estratégias de combate ao mosquito transmissor.
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Segundo Lucas, a Coordenadoria entende que essas medidas, além de urgentes, vêm para proteger as pessoas e, também, reduzir o receio em relação à doença, principalmente em sua versão mais aguda, a hemorrágica, que tem maior índice de letalidade. “Precisamos agir rápido, porque a dengue, a cada ano, mostra-se mais severa nas mais diferentes regiões do País”, de acordo com ele. Tão importante quanto a inclusão do Paraná no calendário da dengue, calendário esse que precisa ser estendido a todo o Brasil, é seguir investindo em campanhas de orientação para prevenir contra a proliferação do mosquito transmissor, observa o documento enviado ao Ministério da Saúde. Nesse ponto, e a Caciopar reconhece isso, cabe também às pessoas, aos órgãos públicos locais e às entidades organizadas o papel de alertar e de pedir forte compromisso de todos na adoção de ações preventivas contra essa doença que, caso não devidamente combatida, fará muito mal às pessoas e ao País.
Foram cumprimentos mandados de busca e apreensão e de afastamento de função operacional contra policiais militares em Francisco Beltrão, Pato Branco e Bom Sucesso do Sul
O Ministério Público do Paraná, por meio do Núcleo de Francisco Beltrão do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), deflagrou nesta quarta-feira, 6 de março, as operações Mercador e Resgate. Foram cumpridos, com o apoio da Corregedoria-Geral da Polícia Militar, seis mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoal e dois afastamentos de função operacional contra dois policiais militares, em Francisco Beltrão, Pato Branco e Bom Sucesso do Sul, no Sudoeste do estado.
Desvio de carga
Nas investigações da Operação Mercador, apurou-se que dois criminosos ofereceram dinheiro para um policial rodoviário militar se omitir de suas funções e deixar passar cargas de vinho importadas ilegalmente da Argentina. Toda a ação foi gravada pelo policial que, além de negar a participação no crime, entregou todos os registros ao Gaeco, que deu andamento às investigações.
Crime de concussão
Já na Operação Resgate, é apurado o crime de concussão supostamente praticado por dois policiais militares lotados no 3º Batalhão da Polícia Militar, em Pato Branco. De acordo com as investigações, os policiais teriam abordado um caminhão e, durante a vistoria, encontraram e apreenderam diversos celulares oriundos de descaminho sem, entretanto, formalizarem a ocorrência do ato criminoso. Dias após a subtração da carga ilícita, os criminosos procuraram os policiais, que exigiram dinheiro para a devolução da apreensão. Os dois investigados foram os alvos dos mandados de afastamento da função operacional.
As ordens judiciais da Operação Mercador (três mandados de busca e apreensão) foram deferidas pelo Juízo Criminal de Pato Branco, enquanto as da Operação Resgate (três mandados de busca e apreensão, dois mandados de busca pessoais e dois mandados de afastamento das funções) foram autorizadas pela Vara da Auditoria da Justiça Militar.
Os equipamentos eletrônicos e documentos apreendidos nesta quarta-feira (6) serão periciados pelo Instituto de Criminalística e analisados pela equipe do Gaeco no curso das investigações.
A campanha foi oficialmente lançada em coletiva de imprensa após ter sido previamente divulgada nas assembleias de prestação de contas. Serão mais de R$ 1 milhão em prêmios para agências do Paraná e São PauloA campanha foi oficialmente lançada em coletiva de imprensa após ter sido previamente divulgada nas assembleias de prestação de contas. Serão mais de R$ 1 milhão em prêmios para agências do Paraná e São Paulo
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A Sicredi Grandes Lagos PR/SP, cooperativa com 35 anos e mais de 46 mil associados, lançou neste mês de março mais uma edição da Promoção Sorte Premiada, com mais de R$ 1 milhão em prêmios. A promoção, que é válida para as agências do Paraná e de São Paulo, terá sorteios em junho, setembro e dezembro e este ano com uma novidade, sorteará viagens de cruzeiro para os associados.
A campanha foi oficialmente lançada em coletiva de imprensa após ter sido previamente divulgada nas assembleias de prestação de contas realizadas nos meses de janeiro e fevereiro. O principal objetivo é valorizar e premiar os associados que realizam negócios com a cooperativa, fortalecendo assim os laços e parcerias com a instituição financeira cooperativa. “Com muito entusiasmo estamos lançando mais uma edição da Promoção Sorte Premiada. É uma campanha muito importante para a cooperativa e a cada ano investimos mais em premiações para valorizar o associado. Em 2024 temos o prazer de anunciar um prêmio completamente diferente, que são as viagens de cruzeiro.
Proporcionar essa experiência faz parte do objetivo do Sicredi em estar próximo e fortalecer o relacionamento. Além disso, ainda temos os veículos zero km que são os grandes prêmios a serem entregues no final do ano”, destaca o presidente da cooperativa, Orlando Muffato.
Redação JE com reportagem e fotosPamela Lima Assistente de Comunicação e Marketing(assessoria)
Como novidade serão sorteadas viagens de Cruzeiro para os associados
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A Sicredi Grandes Lagos PR/SP, lançou neste mês de março mais uma edição da Promoção Sorte Premiada, com mais de R$ 1 milhão em prêmios. A promoção, que é válida para as agências do Paraná e de São Paulo, terá sorteios em junho, setembro e dezembro e este ano com uma novidade, sorteará viagens de cruzeiro para os associados.
A campanha foi oficialmente lançada em coletiva de imprensa após ter sido previamente divulgada nas assembleias de prestação de contas realizadas nos meses de janeiro e fevereiro. O principal objetivo é valorizar e premiar os associados que realizam negócios com a cooperativa, fortalecendo assim os laços e parcerias com a instituição financeira cooperativa.
No Paraná serão sorteadas 17 viagens de cruzeiro, 17 motos Yamaha Factor 0km e uma camionete Ford Ranger 0km. Já em São Paulo serão 12 viagens de cruzeiro, 12 motos Yamaha Factor 0km e um automóvel Volkswagen Taos 0km.
O suspeito é o ex namorado a polícia solicitou conversão em prisão preventiva do mesmo pela morte da jovem encontrada morta por suposto enforcamento
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Na noite de 9 de maio de 2022, uma jovem foi encontrada morta em sua residência localizada no bairro Jagoda, em Quedas do Iguaçu Centro sul paranaense). A ocorrência aparentemente tratava-se de suicídio por enforcamento. Na sequência do ocorrido, a Polícia Civil local iniciou diligências investigativas no intuito de apurar algumas informações trazida por familiares da jovem MARIAN BRAGA, de que a morte poderia ter sido um feminicídio, e não suicídio o que acbou se confirmando sendo o crime seguido de fraude processual (alteração da cena do crime). O suspeito é oex namorado de Marian, C. agora investigado e indiciado pelo crime.
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Na época dos fatos, o indivíduo afirmou que estava na cidade de Campinas-SP no dia do crime, mas, a investigação apurou que Ele estava em Quedas do Iguaçu, e que, inclusive,foi até a residência da vítima na noite do crime. Cumpre destacar que o investigado, após a vítima áter sido morta, saiu da residência e trancou a porta, com intuito de desviar e induzir ao erro as investigações, fazendo com que toda a comunidade local acreditasse se tratar de um atentado contra a própria vida. Após o crime, quando tomou conhecimento de que a Polícia obteve registros de passagens de seu veículo em diversos pontos no estado do Paraná e São Paulo, como também imagens de seu veículo se deslocando pelo bairro Jagoda na noite do crime (informações que evidenciam o deslocamento do veículo até Quedas do Iguaçu e a ida do investigado até a residência da vítima), o suspeito criminoso escreveu uma carta e mandou à Delegacia relatando que havia, sim, ido até Quedas e confirmou ter ido até a casa da vítima. Relatou, porém, que Marian havia se enforcado, não explicando o motivo de não ter prestado socorro ou chamado a força pública (a vítima só foi encontrada mais de 15 horas após o crime), dentre dezenas de outras contradições sobre o fato. Diante de todo o contexto e de inúmeros outros indícidos de que o investigado seria o autor do homicídio, o Delegado de Polícia Emanuel Fernandes Monteiro de Almeida representou pela prisão temporária do ex-namorado de Marian. Após decretada, a prisão de C. foi cumprida em Campinas-SP pela Polícia Civil do Paraná e pelo Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil de São Paulo, durante cumprimentos de mandados da OPERAÇÃO PACIFICARE, em data de 06.02.2024. Na sequência, uma equipe da Delegacia de Polícia Civil de Quedas do Iguaçu se deslocou até a Cadeia Pública de Sumaré/SP no intuito de escoltar e recambiar o preso até Quedas, onde permanece à disposição da Justiça.
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Após a prisão, várias outras testemunhas se encorajaram e vieram à Delegacia prestar depoimentos, todos corroborando a tese de homicídio qualificado e de fraude processual. Outras diligências investigativas de cunho tecnológico também foram realizadas, o que possibilitou à Autoridade Policial, nesta data de 04.03.2024, dar por concluídas as investigações, indiciar C. pelo delito de homicídio triplamente qualificado e fraude processual, inclusive pelo feminicídio, e representar pela conversão da prisão temporária em prisão preventiva, a fim de que o criminoso aguarde preso até eventual realização de júri popular, caso seja pronunciado. Destaca-se que, nos últimos dias, mais de 20 testemunhas foram ouvidas no inquérito policial, além de inúmeros outros indícios de provas foram colhidos na investigação. O Delegado Emanuel acredita que o investigado será pronunciado e enfrentará o júri popular. Em seu relatório, afirmou que: “Marian, à toda evidência, foi morta por C. por ser mulher e por querer tomar suas próprias decisões existenciais”, considerando que o motivo do crime foi o fato de que Marian pôs fim ao relacionamento (conturbado e com demonstrações descontroladas de ciúmes por parte de C.) e estava reatando com seu antigo companheiro. Constou, ainda, do relatório que “o fato de Marian possivelmente reatar com seu ex companheiro e pai de seu filho foi mola propulsora para o cometimento do abjeto crime de homicídio qualificado, o que fez o investigado fazer bate-e-volta de São Paulo a Quedas do Iguaçu com o único desiderato de ceifar a vida de Marian”.
Redação JE informações da Polícia Civil
Agora a Justiça analisará o pedido da Autoridade Policial para conversão da prisão temporária em prisão preventiva. Além disso, o Ministério Público deve denunciar o suspeito nas próximas horas ou dias.
Numa ação conjunta de municípios e estados o Brasil realiza neste sábado, 2, o Dia D de Combate à Dengue
Na semana em que o Brasil registrou mais de um milhão de casos de Dengue, Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) um dos municípios de maior incidência da doença no estado com quase dois mil casos confirmados nos primeiros meses do ano, procura intensificar ainda mais ações para frear o caus vivido no setor de saúde com a dessiminação do vírus. Todos os setores da prefeitura e entidades foram convocados para ajudar na prevenção e limpeza no chamado “Dia D Contra Dengue” tendo em vista a necessidade da diminuição do inseto transmissor da doença.
A ação lembra pequenas ações que geram grandes resultados como a limpeza das calhas, areia nos vasos, pneus sempre cobertos, lixeiras fechadas entre outras.
publicidadePanfletos entregues a pedestres e condutores na Praça Pedro Alzides Giraldi
O Grupo de Escoteiros Tarumã entregaram panfletos a população na Praça Pedro A. Giraldi e de maneira bem humorada um dos jovens se fantasiou de mosquito pra lembrar do principal causador do maior problema da saúde pública já registrado no município.
Grupo de Escoteiros Tarumã participação efetiva na ação em Quedas do Iguaçu-PR publicidade
Mesmo com todas as evidências de duas CPIs e das polícias civil mineira e federal de que Fabio Schvartsman, juntamente com outros 15 réus, sabiam do risco do rompimento da barragem em Brumadinho, mas nada fizeram, ex-presidente tenta o trancamento da ação criminal contra ele
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No início da tarde de domingo, 25, durante ato em homenagem às 272 vítimas do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho (MG), familiares clamaram contra o pedido de habeas corpus (HC) do ex-presidente da mineradora, Fabio Schvartsman, que tenta o trancamento do processo contra ele.
A data marcou 5 anos e 1 mês da tragédia-crime sem que a justiça tenha sido feita. Até agora, nenhum dos 16 réus citados na ação penal foi a julgamento e Schvartsman ainda pode deixar de ser réu caso o Tribunal Regional de Justiça (TRF) acate o HC. No último dia 13 de dezembro, o relator do processo, Flávio Boson Gambogi, deu parecer favorável ao ex-CEO e o julgamento do HC está marcado para recomeçar no dia 6 de março.
m de homenagear as 272 vidas perdidas e pedir justiça, o ato de ontem clamou pelo encontro de Tiago Silva, Maria Bueno e Nathália Araújo, três vítimas ainda não localizadas; memória; direito dos familiares e não repetição do crime.
“Há 5 anos e 1 mês continuamos sufocados pela lama de sangue, indignação e revolta. Nossa dor poderia ter sido evitada com ações de empatia, solidariedade e amor ao próximo. Os comandos da empresa sabiam do risco do rompimento. O então presidente da Vale também tinha sido alertado. Se tivesse contratado a empresa certa para atestar o laudo de segurança da barragem, não estaríamos aqui. Quando nos perguntam se não está na hora de parar de lutar por justiça, vem um sentimento de indignação. Nós não vamos parar! Que a justiça dos homens seja feita”, disse Maria Regina da Silva, que perdeu a filha Priscila Elen Silva, que trabalhava na Vale como técnica em manutenção.
Durante a fala de Maria Regina, também foram citados os nomes de todos os réus e, para cada um, os presentes responderam: “assassino (a)”.
Em homenagem as vítimas foram colocadas 272 cruzes em frente o Congresso Nacional Bruno Spada/Câmara dos Deputados Fonte: Agência Câmara de Notícias
Fabio estava no comando das decisões
Segundo investigações oficiais, Fabio Schvartsman e demais réus sabiam do risco de rompimento da barragem em Brumadinho e nada fizeram. De acordo com o delegado da Polícia Federal (PF), Cristiano Campidelli, responsável pelas investigações que levaram à denúncia contra os réus, ainda é possível afirmar com segurança que Schvartsman estava presente em um painel onde houve uma discussão sobre a estrutura que colapsou. Além da PF, a apuração feita por duas CPIs (Comissão Parlamentar de Inquérito) e da polícia civil mineira também concluíram que os réus sabiam dos riscos.
“Está chegando a data da votação do habeas corpus do Fábio Schvartsman. Isso mais parece uma brincadeira, mas acreditem, não é! A pergunta é: por que o presidente da empresa, que tomou posse com o slogan ‘Mariana Nunca Mais’, não tem responsabilidade sobre a empresa que ele presidia?! Como explicar aquele e-mail que ele recebeu de um funcionário, dizendo que ele, presidente, precisava se ater às barragens que estavam no limite. E que ele fez? Simplesmente ordenou uma caçada ao remetente. Para ele era inconcebível um funcionário qualquer falar da empresa. Ainda se referiu ao funcionário como um ‘cancro’, ou seja, para ele quem fez a denúncia era um câncer dentro da empresa, e precisava ser banido. A sua resposta nos mostra como sua gestão era completamente descomprometida com a vida. Segundo as investigações, provavelmente, esse funcionário estava entre as 272 vítimas perdidas na barragem, ou seja, está morto”, disse Kenya Paiva Lamounier, que perdeu o marido Adriano Lamounier na tragédia-crime.
Homenagens com balões e chamada
Além de pedir por justiça, durante a solenidade, houve um momento religioso de fé e esperança, e às 12h28, horário que a barragem rompeu no dia 25 de janeiro de 2019, os familiares deram as mãos, rezaram o “Pai Nosso” e fizeram a soltura de 272 balões em homenagem às vítimas – 3 balões em formato de estrela representavam vítimas que ainda não foram encontradas, 269 balões coloridos simbolizaram os já identificados. No final do ato, feito a chamada de todos os nomes das 272 vítimas, e para cada um deles, os familiares fizeram o grito de “presente”.