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Grande parte das mulheres que sofre com miomas uterinos tem medo de precisar retirar o útero (o que significaria não poder ter filhos) para tratar o problema. Os miomas, que segundo a literatura médica atingem 50% da população feminina, são tumores benignos, mas que contraem o útero, causando sangramento, dor pélvica e desconforto para as atividades diárias. Contudo, uma técnica que preserva o útero e é minimamente invasiva tem sido usada com 95% de sucesso nos últimos 20 anos. Trata-se da embolização de mioma, que traz esperança para as mulheres que desejam ser mães e ter uma vida normal.
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“Dezenove por cento das mulheres que desenvolvem miomas uterinos podem ter sintomas incapacitantes e há casos em que a paciente precisa usar fralda geriátrica para conter o sangramento ginecológico”, conta o Dr. Alexander Ramajo Corvello, radiologista intervencionista e chefe do Serviço de Radiologia Intervencionista do Hospital São Vicente Curitiba.
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Ele relata que são comuns queixas de cólicas fortes, vontade de urinar de forma urgente, dor lombar, sensação de pressão no ventre, dores em relações sexuais e ao praticar exercícios físicos e sangramento ginecológico excessivo. “Uma mulher pode ter desde um até dezenas de miomas uterinos. Com a embolização, todos são tratados e dificilmente se desenvolvem novamente após o procedimento. É, geralmente, um tratamento definitivo que consegue preservar a função do útero”, ressalta. Como efeito colateral, o médico afirma que 1% das mulheres acima de 40 anos podem desenvolver menopausa precoce.
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Internação e alta
A embolização de útero é realizada por meio de cateterismo com a introdução de um cateter através de um pequeno furo na virilha. A paciente fica internada entre 24 a 48 horas e após a alta já pode voltar às suas atividades normais. “A paciente recebe anestesia e como é minimamente invasivo, não tem pontos, só fazemos um curativo compressivo”, explica o médico, que destaca que apenas para às atividades físicas é preciso aguardar cinco dias.