A definição sobre a volta da normalidade nas escolas municipais de Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) parece não ter fim. Desde o início de fevereiro, quando as aulas deveriam iniciar, os professores da rede municipal de ensino então em greve. No princípio as negociações pareciam estar próximas de acontecer, porém, mesmo com a primeira proposta feita pelo prefeito Elcio Jaime da Luz, os protestos se intensificaram adentrando em setores da prefeitura.
Após o ocorrido o prefeito não se manifestou mais sobre o assunto e na Sessão Inaugural do Legislativo, Elcio Jaime anunciou um aumento geral de 6% a todo o funcionalismo quedense e, não comentou sobre os fatos ocorridos ou sobre a greve. A partir daí as coisas foram parar na justiça, e numa das decisões houve a determinação de uma juíza de Curitiba, que pelo menos uma parte dos funcionários teriam de retornar as funções sob pena de multa diária, desta forma, 50 % das escolas e 60% dos Cmeis iniciaram o ano letivo com revezamento de turmas.
Reunião de Quarta-feira 1º
Na tarde de quarta-feira, 1º, novamente o Sindicato e representantes da classe se reuniram com o prefeito para a possibilidade de um acordo. Logo após o encontro numa rede social a presidente do Sismuq, Joceli Carpes, declarou ainda não haver qualquer acerto com a categoria. “O prefeito não ofereceu nenhuma proposta (não tem verba) pra categoria sobre reajuste real (porcentagem) das pautas que estão sendo negociadas do Piso Nacional dos Professores”. Segundo Carpes será feito um estudo e o prefeito pediu um prazo de quinze dias para Ele ir a Brasília para fazer um pedido de verba para o município, pra ver quanto seria possível dar de reajuste aos professores. “Não tem nenhum número exato e devido a isso o sindicato convocou uma Assembleia com a categoria na Câmara de Vereadores às 15h00 desta sexta-feira, 3, para a decisão se continuam ou não com a paralisação” completou.
Caso não aja um consenso as coisas tendem a evoluir ainda mais com uma mobilização diferente. O impacto da paralisação está sendo sentida não apenas por os alunos que terão de repor o tempo da paralisação mas, também pelos pais e/ou responsáveis, que estão tendo dificuldades em onde deixar seus filhos no período.