Delegado, policiais civis, agente de cadeia e um detento são condenados pela Justiça

O delegado, um agente de cadeia e um detento que estavam no Setor de Carceragem Temporária da Delegacia de Polícia de Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) foram os condenados.

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Sentença da “OPERAÇÃO REGALIA” condena réus, entre eles Policiais Civis por crimes praticados em Quedas do Iguaçu/PR

A Justiça de Quedas de Iguaçu/PR condenou na última quarta-feira, dia 10, os réus da “OPERAÇÃO REGALIA” pelos crimes de organização criminosa, concussão, peculato, porte irregular de arma de fogo e falsidade ideológica. As penas variam entre 12 e 33 anos de reclusão e entre os condenados, estão três Policiais Civis, um deles, o Delegado de Polícia; um Agente de Cadeia e um detento que estava preso no Setor de Carceragem Temporária da Delegacia de Polícia de Quedas do Iguaçu/PR

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Os réus ainda foram condenados a ressarcir às vítimas pelos danos materiais causados no valor total de R$ 100.000,00 (cem mil reais) e por danos morais coletivos no valor de R$ 300.000,00 (trezentos mil reais). A “OPERAÇÃO REGALIA” foi deflagrada em fevereiro de 2021, quando prendeu, preventivamente, o Delegado de polícia, dois Investigadores, um Escrivão, um Agente de Cadeia e um detento da Delegacia de Polícia de Quedas do Iguaçu/PR.

A operação, na época, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) - Núcleo de Francisco Beltrão, com apoio da Corregedoria da Polícia Civil e da Promotoria de Justiça de Quedas do Iguaçu/PR, apontou que os Policiais investigados, frequentemente, na companhia dos demais condenados, abordavam agricultores e empresários da região e, sob o pretexto de que estavam cometendo crime ambiental, recolhiam madeiras e baterias das máquinas agrícolas. Ao comparecerem na Delegacia de Polícia, as vítimas eram atendidas pelo preso, que ora se passava por Fiscal do Ibama, ora por Policial Civil, exigindo valores em troca da não instauração de investigação ou para a devolução dos bens apreendidos. O preso, na época, foi requisitado irregularmente de outro presídio a fim de operacionalizar os crimes cometidos pela organização criminosa na região, sendo confiada a ele e também ao Agente de Cadeia, armas de fogo para uso nas diligências externas.

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