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Dengue: retorno de cepas acende alerta para aumento de casos graves e traz dúvidas sobre melhor momento para buscar atendimento

Dengue: retorno de cepas acende alerta para aumento de casos graves e traz dúvidas sobre melhor momento para buscar atendimento
Créditos: Envato

Brasil já registrou quatro casos de sorotipo 3, que não era diagnosticado desde 1996 no país em Quedas do Iguaçu estimativas apontam para centenas de casos da doença

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A Dengue volta a preocupar as autoridades de saúde os números somente em Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) estão cada vez maiores, no boletim divulgado esta manhã mostra 77 casos confirmados no município, porém, esse número pode ser maior devido as pessoas que não procuraram atendimento ou se quer realizaram o teste tendo em vista ainda que 100 pessoas estarem esperando o resultado dos exames. Confira o boletim completa abaixo:

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Mas o problema não encerra por aqui, veja a reportagem divulgada pela Centralpress na manhã desta sexta-feira, 26, sobre o retorno de cepas.

Depois de sete anos sem sorotipo 3 da dengue no Brasil, a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) identificou quatro casos de pessoas infectadas com esse tipo no país, um deles em Curitiba, no Paraná. Segundo a instituição, a doença foi importada, visto que a pessoa diagnosticada havia viajado para o Suriname, onde pode ter contraído a dengue. Os outros três casos foram autóctones do estado de Roraima, com pacientes que não tinham histórico de viagens. 

Para o infectologista do Hospital São Marcelino Champagnat, Bernardo Almeida, a volta do sorotipo 3 acende o alerta para casos graves da doença. “A preocupação é porque essa cepa da dengue não circula intensamente há muito tempo e grande parte da população não possui imunidade para esse sorotipo. Com mais de uma cepa circulando, aumentam as chances de  reinfecção e incidência de casos graves, comprovados pelos oito óbitos já registrados no Paraná”. 

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Fases da dengue

A dengue tem três estágios importantes que devem ser observados. O primeiro, chamado de febril, dura de três a sete dias e o principal sintoma é a febre, mas que vem acompanhado de dor de cabeça, no fundo dos olhos, vômito, dor no corpo, articular e eventualmente manchas na pele. A segunda fase é conhecida como crítica e nem todos chegam. Nela estão as manifestações hemorrágicas, sangramentos e choque, que é quando a pressão arterial cai a níveis críticos e dura normalmente três dias, mas pode chegar a mais tempo em pessoas que acabam internadas. A última fase é a de recuperação que dura de dois a quatro dias e é marcada pelo cansaço e fadiga.

“O momento certo de pessoas com suspeita de dengue procurarem um hospital é na segunda fase e pode ser monitorada pelo paciente ou cuidador. Principalmente, se surgirem dor abdominal intensa, vômito persistente e sangramentos nas fezes ou gengiva, grande irritabilidade e mais sono do que o normal e ainda quando tem queda na pressão mesmo deitado ou em pé”, explica o infectologista. “O tratamento é basicamente suporte com medicações como anti térmico e analgésicos, além de hidratação”, complementa.

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