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1º Fórum do Oeste integra atores no enfrentamento de gargalos regionais

1º Fórum do Oeste integra atores no enfrentamento de gargalos regionais

Autoridades de toda região Oeste (inclusive de Quedas do Iguaçu (centro sul paranaense) estiveram reunidas em Cascavel para o 1º Fórum Econômico e Político

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Sinergia, união e conexão foram as palavras mais repetidas durante a primeira edição do Fórum Econômico e Político do Oeste do Paraná realizado nesta sexta-feira, 16, no Auditório Cascavel, na Acic. “Felizmente, fomos ouvidos e principalmente compreendidos, porque a finalidade desse trabalho é aproximar os mais diferentes atores da região para, juntos, refletir sobre os principais gargalos inibidores do desenvolvimento do Oeste, eleger e empregar os métodos certos para superá-los”, acentuou o presidente da Caciopar, Lucas Eduardo Ghellere.

Mais de 300 pessoas de toda a região participaram do evento. “São presidentes e diretores de entidades do setor produtivo, empresários e líderes interessados em contribuir para a construção de uma região ainda mais forte e de oportunidades”, explica Ghellere. Nove deputados participaram dos debates – os federais Sergio Souza, Nelsinho Padovani e Elton Welter, e os estaduais Hussein Bakri, Marcel Micheletto, Márcio Pacheco, Gugu Bueno, Oziel Luiz/Batatinha e Luís Corti. Prefeitos, vereadores e secretários de municípios do Oeste também estiveram presentes.

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O primeiro painel foi sobre Infraestrutura, que tratou sobre ferrovia, rodovias, tríplice fronteira e energias renováveis. Um dos maiores desafios da região é melhorar e tornar mais baixo o custo de transporte de riquezas ao Porto de Paranaguá. Um contêiner demora de cinco a sete dias para chegar ao litoral e, mesmo assim, o número de vagões é bastante limitado. Isso explica porque grande parte da produção segue por caminhões, o que dobra o preço em relação ao que se pagaria por ferrovia, disse o coordenador do Plano Estadual Ferroviário, Luiz Fagundes.

São necessários cerca de R$ 1,5 bilhão para vencer o gargalo que torna a viagem de trem do Oeste a Paranaguá lenta e cara. Por isso, há anos o Estado trabalha na Nova Ferroeste com traçado de 1.304 quilômetros, ligando Paraná e Mato Grosso do Sul. “A expectativa é que no início de 2024 as licenças ambientais estejam liberadas, permitindo colocar em prática novas etapas do projeto”, segundo Fagundes. O presidente da Ferroeste, André Gonçalves, falou de um plano de ação que melhorou os resultados da empresa e reduziu os custos em 42% de 2019 para cá.

O vice-presidente do POD (co-realizador do Fórum), Alci Rotta Júnior, moderador do painel, falou sobre a nova concessão de rodovias. “Esse é um tema importantíssimo, porque conviveremos com o pedágio por 30 anos”. O consenso na região é de tarifa conectada com a real capacidade de pagamento da região e melhorias com obras. Novo terminal de cargas, atração de novos voos e homologação da nova pista do Aeroporto Internacional de Foz do Iguaçu são alguns dos temas prioritários da região de fronteira, enumerou o presidente da Acifi, Danilo Vendrusculo.  O subtema Energia foi apresentado por Rafael Gonzalez, do

Cibiogás.

Agronegócio

O segundo painel foi sobre Agronegócio, com destaque ao direito à propriedade e à taxação do agro. “O agro é a mola de desenvolvimento do Oeste e do Brasil. O artigo 5º da Constituição garante um direito fundamental, o da propriedade. Não somos contra a reforma agrária nem contra o índio, pelo contrário. Somos contra invasão e violência”, destacou o presidente do Sindicato Rural de Cascavel, Paulo Orso, lembrando que se o marco temporal na questão das demarcações de áreas indígenas cair, então a terra do Brasil estará nas mãos de ongs internacionais.

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O advogado Juliano Murbach falou sobre taxação no agro, acentuando que sem ele o País teria dificuldades de fechar suas contas no azul. Devido principalmente à questão climática, o agro precisa ser tratado de forma diferente porque, do contrário e com tributos desproporcionais, isso poderá significar desemprego e aumento de informalidade. Tiago Risso, diretor de Negócios da Cresol, informou sobre Seguro e crédito rural, e o presidente da Funtec, Renato Tracht, sobre Conectividade Rural. “Sem investimentos nessa área, o agro não alcançará as produtividades que já pode atingir”, afirmou.

Itaipu

O terceiro painel focou A atuação regional da Itaipu. O presidente do PTI, Irineu Colombo, disse que o novo governo seguirá, à frente da usina, os eixos da sustentabilidade, social e infraestrutura. O Parque Tecnológico Itaipu, seguiu ele, vai ampliar, por meio de três fundos, repasses a startups e a empresas de perfil inovador. “Seremos generosos em projetos à geração de empregos e criação de empresas”, disse Irineu. Evandro Grade, presidente do Conselho dos Municípios Lindeiros, lembrou que há boa sintonia com o novo comando da Itaipu, gerando expectativas de bons frutos à região. O presidente da Amop, Beto Lunitti, apontou que a união é o melhor caminho para a construção de uma região próspera.

Encaminhamentos

Os deputados também se manifestaram e foram unânimes em parabenizar a ideia do evento e se colocaram à disposição para pensar estratégias à superação das dificuldades apontadas. “Há vontade de tornar esse fórum em permanente. Vamos elaborar síntese do que foi apresentado aqui e enviá-la a todos os parlamentares e ao governo estadual”, disse Lucas Ghellere, que sugeriu também incluir um tópico no documento priorizando a área da segurança pública.

Redação JE com Assessoria Caciopar

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